Desde a década de 70 o Brasil luta para implantar um Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem. Milhões de reais foram gastos em diversas tentativas de controlar o excesso de peso nas rodovias. Dezenas de postos de pesagem em ruínas pelas estradas do país atestam o fracasso.
Uma nova tentativa surge no horizonte. Desde agosto de 2012, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, o DNIT desenvolve um novo sistema de pesagem, mais moderno e semelhante ao de outros
países, com componentes eletrônicos capazes de medir o peso dos
caminhões de forma automática, com respeito à velocidade da via, sem
necessidade de parada.
O Dnit assegura que já iniciou a preparação dos editais para lançar o
novo modelo, cuja licitação está prevista para o mês de junho
deste ano. A expectativa é que o método diminua o número de veículos
com excesso de peso nas estradas, o que pode resultar em menos gastos
de manutenção e menor risco de acidentes.
Dados do Plano Nacional de Pesagem apontam que a vida útil de uma rodovia pode diminuir entre três e cinco anos quando ela é exposta a excesso de peso de 10% e 20%, respectivamente. Em 2009, segundo o Dnit, o excesso médio de peso por veículo foi superior a uma tonelada (1.167kg). Em 2010, houve uma redução de 17% e o excesso médio registrado em cada veículo foi de 968 kg.
Dados do Plano Nacional de Pesagem apontam que a vida útil de uma rodovia pode diminuir entre três e cinco anos quando ela é exposta a excesso de peso de 10% e 20%, respectivamente. Em 2009, segundo o Dnit, o excesso médio de peso por veículo foi superior a uma tonelada (1.167kg). Em 2010, houve uma redução de 17% e o excesso médio registrado em cada veículo foi de 968 kg.
Esperamos que os processos para implantação do novo método sejam rápidos, que as mudanças nos regulamentos técnicos e metodológicos sejam feitas com rapidez e eficiência e que as tradicionais forças ocultas não matem mais essa iniciativa. As estradas agradecem.