A nova rodada de concessões de rodovias realizada pelo Governo Federal trouxe um fato novo. Normalmente dominado pelos grandes grupos do setor, o cenário foi modificado com o leilão da BR 050, trecho entre Cristalina/GO até a divisa de Minas Gerais e São Paulo.
O Consórcio do Planalto, formado por empresas consideradas de médio porte, Senpar; Construtora Estrutural; Construtora Kamilos; Ellenco Construções; Engenharia e
Comércio Bandeirantes; Greca Distribuidora de Asfaltos; Maqterra
Transportes e Terraplenagem; TCL Tecnologia e Construções e Vale do Rio
Novo Engenharia e Construções venceu o leilão com um deságio de 42,38% sobre a tarifa de pedágio estabelecida pelo edital.
O trecho concedido tem 436,6 km, dos quais 218,1 km
foram ou serão duplicados pelo Dnit. Os outros 218,5 km são
responsabilidade da concessionária, que terá cinco anos para concluir as
obras.
Quando 10% da duplicação estiver concluída, a MGO Rodovias, empresa criada pelo Consórcio para gerir a concessão, poderá iniciar a
cobrança de pedágio. A tarifa ficou em R$ 4,53 para cada 100
quilômetros, ante uma tarifa máxima sugerida pelo governo de R$ 7,87. (Preços de 2012).
A concessionária estima que investirá R$ 300 milhões no primeiro ano de
administração da via. Os recursos vão principalmente para obras
emergenciais de reparo e manutenção e para a compra de equipamentos,
como ambulâncias e painéis horizontais, que são exigidos no contrato.